"Sinto minha liderança espremida por pressões da gestão e do time"

Essa é mais uma resposta do quadro “Virei Líder e Buguei”.

"Sinto minha liderança espremida por pressões da gestão e do time..."

“Sinto que a minha liderança está sendo espremida entre as cobranças da diretoria e do meu time. Como posso lidar com essa pressão constante e manter a sensação de controle?”

Coordenador de Engenharia, pergunta enviada de maneira anônima.

Minha resposta para esse(a) líder

Sentir sua liderança espremida pode estar relacionado à qualidade da comunicação entre você, seu time e seu gestor. Poucos pontos de contato efetivos geram sustos e pressão.

Aquele ditado de que o líder tem uma posição solitária se aplica bem a essa situação. Porque, sem comunicação eficaz com a alta gestão e o time, você não consegue mostrar a realidade que só você vê, ficando isolado. Você não consegue transmitir ao time o que a empresa está fazendo e vice-versa, tornando-se o único a ter acesso às duas realidades.

Isso geralmente ocorre por falta de alinhamento básico. O que a organização espera desse time? E de você? E o que você espera de cada pessoa do time? E do time?

Quando esses acordos estão bem estabelecidos, a liderança ganha previsibilidade. É importante destacar que, enquanto as pessoas conseguem lidar bem com a pressão das metas, elas tendem a não suportar a pressão de relacionamentos interpessoais problemáticos, especialmente sem autoconhecimento. Isso inclui cobranças inesperadas que ocorrem devido à falta de acompanhamento próximo tanto da empresa com sua liderança quanto de você com o time.

Quando um líder menciona que se sente pressionado, é possível que esteja experimentando ansiedade e aversão a situações e pessoas. Quando as pessoas desconhecem a realidade, tendem a cobrar diretamente, sem uma comunicação intermediária. É aquela pergunta surpresa: "E aí, entregaram?". Parece simples, mas as perguntas intermediárias são as mais importantes para evitar essa pressão. Pergunte-se: "Como está o meu time? Qual é o contexto atual? Existe risco de não entregarmos?".

E você não é o único. Recentemente, em várias entrevistas, muitos líderes mencionaram sentir-se sobrecarregados. Porém, ao escutarmos os times ativamente, descobrimos que muitos se sentiam subaproveitados. Portanto, a primeira coisa que você precisa fazer é organizar esses pontos de comunicação com o time e pedir ajuda.

Sempre falo sobre autoconhecimento. Você precisa conhecer seus pontos fortes e desafios, assim como os do time, para aproveitar ao máximo o potencial de cada um. Isso permite que eles atinjam o estado de flow, fazendo o que fazem bem e se sentindo relevantes, aliviando sua sobrecarga. Um líder sobrecarregado geralmente não conhece bem seu time. O papel do líder é utilizar a inteligência dos outros, tanto individual quanto coletivamente. Para isso, é preciso conhecer bem o time, individualmente e em grupo.

É crucial não assumir responsabilidades que não dependem apenas de você, seja para cima (gestão) ou para baixo (time). Ofereça transparência: "Vou intervir e trazer as respostas", sempre trabalhando com dados. Ao levar solicitações ou ajustes do time para a empresa, baseie-se em dados obtidos por meio de escuta ativa e feedbacks: "Conversei com três ou cinco pessoas, e há sinais de que podemos perder alguém relevante. Quero agir antes que isso aconteça." Quando tudo fica ruim, fica difícil descrever o problema. Às vezes, deixamos tudo piorar para então tentar consertar o estrago.

Vivemos em uma cultura de burnout, onde achamos bonito estar correndo, não dar conta e ter uma checklist quase impossível de concluir. Na verdade, bonito é ter calma. Não calma para ser lento, mas para reprogramar a rota junto com o time, dividindo a responsabilidade para chegar ao destino mais rápido. Talvez seja o momento de dar alguns passos para trás, olhar o cenário, fazer uma escuta ativa e ajustar o que for necessário. Use benchmarks de outras empresas, times e projetos que inspiram vocês, ou experiências passadas, pois todos esses insumos fornecem dados que ajudam a aliviar a pressão, dividindo as responsabilidades.

E, por último, não deixe que seu time fique carente. Um time carente desenvolve ego e competitividade, prejudicando a colaboração. Como evitar isso? Com reconhecimentos pontuais e frequentes, além de tomar decisões com algum consenso para promover mais colaboração.

Você também virou líder e bugou? Envie sua pergunta

Esse é o “Virei Líder e Buguei”, um quadro em que você nos envia o perrengue da sua nova liderança e nós – founders da Persora – vamos respondendo nos nossos conteúdos, sem qualquer exposição.

Nosso intuito é simples e sincero: formar líderes mais fortes e preparados com o apoio da copiloto do líder e de uma educação de qualidade, alinhada a dinâmica e linguagem do mundo atual. Não venderemos dados, nem faremos exposições de líderes ou empresas.

Como líder, que bug tem tirado seu sono? É só preencher o formulário e enviar sua pergunta/relato.

Com carinho, Mih e Leo – founders da Persora.

"Sinto minha liderança espremida por pressões da gestão e do time..."

“Sinto que a minha liderança está sendo espremida entre as cobranças da diretoria e do meu time. Como posso lidar com essa pressão constante e manter a sensação de controle?”

Coordenador de Engenharia, pergunta enviada de maneira anônima.

Minha resposta para esse(a) líder

Sentir sua liderança espremida pode estar relacionado à qualidade da comunicação entre você, seu time e seu gestor. Poucos pontos de contato efetivos geram sustos e pressão.

Aquele ditado de que o líder tem uma posição solitária se aplica bem a essa situação. Porque, sem comunicação eficaz com a alta gestão e o time, você não consegue mostrar a realidade que só você vê, ficando isolado. Você não consegue transmitir ao time o que a empresa está fazendo e vice-versa, tornando-se o único a ter acesso às duas realidades.

Isso geralmente ocorre por falta de alinhamento básico. O que a organização espera desse time? E de você? E o que você espera de cada pessoa do time? E do time?

Quando esses acordos estão bem estabelecidos, a liderança ganha previsibilidade. É importante destacar que, enquanto as pessoas conseguem lidar bem com a pressão das metas, elas tendem a não suportar a pressão de relacionamentos interpessoais problemáticos, especialmente sem autoconhecimento. Isso inclui cobranças inesperadas que ocorrem devido à falta de acompanhamento próximo tanto da empresa com sua liderança quanto de você com o time.

Quando um líder menciona que se sente pressionado, é possível que esteja experimentando ansiedade e aversão a situações e pessoas. Quando as pessoas desconhecem a realidade, tendem a cobrar diretamente, sem uma comunicação intermediária. É aquela pergunta surpresa: "E aí, entregaram?". Parece simples, mas as perguntas intermediárias são as mais importantes para evitar essa pressão. Pergunte-se: "Como está o meu time? Qual é o contexto atual? Existe risco de não entregarmos?".

E você não é o único. Recentemente, em várias entrevistas, muitos líderes mencionaram sentir-se sobrecarregados. Porém, ao escutarmos os times ativamente, descobrimos que muitos se sentiam subaproveitados. Portanto, a primeira coisa que você precisa fazer é organizar esses pontos de comunicação com o time e pedir ajuda.

Sempre falo sobre autoconhecimento. Você precisa conhecer seus pontos fortes e desafios, assim como os do time, para aproveitar ao máximo o potencial de cada um. Isso permite que eles atinjam o estado de flow, fazendo o que fazem bem e se sentindo relevantes, aliviando sua sobrecarga. Um líder sobrecarregado geralmente não conhece bem seu time. O papel do líder é utilizar a inteligência dos outros, tanto individual quanto coletivamente. Para isso, é preciso conhecer bem o time, individualmente e em grupo.

É crucial não assumir responsabilidades que não dependem apenas de você, seja para cima (gestão) ou para baixo (time). Ofereça transparência: "Vou intervir e trazer as respostas", sempre trabalhando com dados. Ao levar solicitações ou ajustes do time para a empresa, baseie-se em dados obtidos por meio de escuta ativa e feedbacks: "Conversei com três ou cinco pessoas, e há sinais de que podemos perder alguém relevante. Quero agir antes que isso aconteça." Quando tudo fica ruim, fica difícil descrever o problema. Às vezes, deixamos tudo piorar para então tentar consertar o estrago.

Vivemos em uma cultura de burnout, onde achamos bonito estar correndo, não dar conta e ter uma checklist quase impossível de concluir. Na verdade, bonito é ter calma. Não calma para ser lento, mas para reprogramar a rota junto com o time, dividindo a responsabilidade para chegar ao destino mais rápido. Talvez seja o momento de dar alguns passos para trás, olhar o cenário, fazer uma escuta ativa e ajustar o que for necessário. Use benchmarks de outras empresas, times e projetos que inspiram vocês, ou experiências passadas, pois todos esses insumos fornecem dados que ajudam a aliviar a pressão, dividindo as responsabilidades.

E, por último, não deixe que seu time fique carente. Um time carente desenvolve ego e competitividade, prejudicando a colaboração. Como evitar isso? Com reconhecimentos pontuais e frequentes, além de tomar decisões com algum consenso para promover mais colaboração.

Você também virou líder e bugou? Envie sua pergunta

Esse é o “Virei Líder e Buguei”, um quadro em que você nos envia o perrengue da sua nova liderança e nós – founders da Persora – vamos respondendo nos nossos conteúdos, sem qualquer exposição.

Nosso intuito é simples e sincero: formar líderes mais fortes e preparados com o apoio da copiloto do líder e de uma educação de qualidade, alinhada a dinâmica e linguagem do mundo atual. Não venderemos dados, nem faremos exposições de líderes ou empresas.

Como líder, que bug tem tirado seu sono? É só preencher o formulário e enviar sua pergunta/relato.

Com carinho, Mih e Leo – founders da Persora.

"Sinto minha liderança espremida por pressões da gestão e do time..."

“Sinto que a minha liderança está sendo espremida entre as cobranças da diretoria e do meu time. Como posso lidar com essa pressão constante e manter a sensação de controle?”

Coordenador de Engenharia, pergunta enviada de maneira anônima.

Minha resposta para esse(a) líder

Sentir sua liderança espremida pode estar relacionado à qualidade da comunicação entre você, seu time e seu gestor. Poucos pontos de contato efetivos geram sustos e pressão.

Aquele ditado de que o líder tem uma posição solitária se aplica bem a essa situação. Porque, sem comunicação eficaz com a alta gestão e o time, você não consegue mostrar a realidade que só você vê, ficando isolado. Você não consegue transmitir ao time o que a empresa está fazendo e vice-versa, tornando-se o único a ter acesso às duas realidades.

Isso geralmente ocorre por falta de alinhamento básico. O que a organização espera desse time? E de você? E o que você espera de cada pessoa do time? E do time?

Quando esses acordos estão bem estabelecidos, a liderança ganha previsibilidade. É importante destacar que, enquanto as pessoas conseguem lidar bem com a pressão das metas, elas tendem a não suportar a pressão de relacionamentos interpessoais problemáticos, especialmente sem autoconhecimento. Isso inclui cobranças inesperadas que ocorrem devido à falta de acompanhamento próximo tanto da empresa com sua liderança quanto de você com o time.

Quando um líder menciona que se sente pressionado, é possível que esteja experimentando ansiedade e aversão a situações e pessoas. Quando as pessoas desconhecem a realidade, tendem a cobrar diretamente, sem uma comunicação intermediária. É aquela pergunta surpresa: "E aí, entregaram?". Parece simples, mas as perguntas intermediárias são as mais importantes para evitar essa pressão. Pergunte-se: "Como está o meu time? Qual é o contexto atual? Existe risco de não entregarmos?".

E você não é o único. Recentemente, em várias entrevistas, muitos líderes mencionaram sentir-se sobrecarregados. Porém, ao escutarmos os times ativamente, descobrimos que muitos se sentiam subaproveitados. Portanto, a primeira coisa que você precisa fazer é organizar esses pontos de comunicação com o time e pedir ajuda.

Sempre falo sobre autoconhecimento. Você precisa conhecer seus pontos fortes e desafios, assim como os do time, para aproveitar ao máximo o potencial de cada um. Isso permite que eles atinjam o estado de flow, fazendo o que fazem bem e se sentindo relevantes, aliviando sua sobrecarga. Um líder sobrecarregado geralmente não conhece bem seu time. O papel do líder é utilizar a inteligência dos outros, tanto individual quanto coletivamente. Para isso, é preciso conhecer bem o time, individualmente e em grupo.

É crucial não assumir responsabilidades que não dependem apenas de você, seja para cima (gestão) ou para baixo (time). Ofereça transparência: "Vou intervir e trazer as respostas", sempre trabalhando com dados. Ao levar solicitações ou ajustes do time para a empresa, baseie-se em dados obtidos por meio de escuta ativa e feedbacks: "Conversei com três ou cinco pessoas, e há sinais de que podemos perder alguém relevante. Quero agir antes que isso aconteça." Quando tudo fica ruim, fica difícil descrever o problema. Às vezes, deixamos tudo piorar para então tentar consertar o estrago.

Vivemos em uma cultura de burnout, onde achamos bonito estar correndo, não dar conta e ter uma checklist quase impossível de concluir. Na verdade, bonito é ter calma. Não calma para ser lento, mas para reprogramar a rota junto com o time, dividindo a responsabilidade para chegar ao destino mais rápido. Talvez seja o momento de dar alguns passos para trás, olhar o cenário, fazer uma escuta ativa e ajustar o que for necessário. Use benchmarks de outras empresas, times e projetos que inspiram vocês, ou experiências passadas, pois todos esses insumos fornecem dados que ajudam a aliviar a pressão, dividindo as responsabilidades.

E, por último, não deixe que seu time fique carente. Um time carente desenvolve ego e competitividade, prejudicando a colaboração. Como evitar isso? Com reconhecimentos pontuais e frequentes, além de tomar decisões com algum consenso para promover mais colaboração.

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© 2024 Todos os direitos reservados.

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