Olá, aqui é Leonardo, cofundador da Persora.
A sociedade entre um engenheiro e uma psicóloga iniciada em uma empresa de engenharia que desenvolvia equipamentos médicos e evoluiu para uma startup de pessoas é algo que chama a atenção e sempre desperta curiosidade. Por isso gostaria de compartilhar um pouco sobre nossa jornada.
Fazendo curta uma longa história, posso dizer que essa engenharia foi uma trajetória de muitos erros, aprendizados e de desenvolvimento de coisas bem legais e relevantes.
Não tenho números, tabelas ou gráficos, mas tenho certeza de que passamos a acertar mais do que errar quando envolvemos todos do time de forma mais ampla e aberta, por meio de uma visão clara do propósito, do aproveitamento dos pontos fortes de cada um e do desenvolvimento individual. Mais tarde descobriríamos que estávamos construindo uma coisa chamada “segurança psicológica”.
Acredito muito que os erros tenham relação com a falta de maturidade pessoal, de alguém que está começando a empreender, mas não tenho dúvida de que também estão ligados ao fato de que se negligencia gestão de pessoas nas formações, desde o Ensino Fundamental até a Graduação. Mesmo nos cursos em que isso faz parte do conteúdo básico, o foco é a formação de profissionais que atuarão na área de Recursos Humanos, mas é fato que, no dia a dia, a dinâmica é outra, muito maior, e, com isso, acaba ocorrendo uma desconexão na maior parte das empresas. E vivenciamos isso na nossa trajetória.
Desenvolvemos, registramos na Anvisa e iniciamos a produção de vários equipamentos de ventilação mecânica e terapia respiratória em prazo curto. Pelos resultados do que fizemos com um time bastante enxuto, algumas indústrias da área da saúde nos contrataram para ajudá-las a inovar, tanto desenvolvendo soluções como desenvolvendo seus times para que conseguissem inovar. Encontramos muitos times com pessoas altamente competentes mas que não conseguiam gerar resultados à altura.
Na engenharia, a gente trabalhava com metodologia ágil para desenvolvimento de produto e, diante das dificuldades que víamos em clientes e colegas, pensamos: por que cultura e pessoas é vendido como algo tão complexo? Por que a gestão de time não pode ser algo mais ágil, alinhada com a dinâmica dos times?
Foi desse incômodo e da vontade de levar isso para muitos times que a Persora nasceu.
Estamos em um mundo da hiperconexão, da inteligência artificial, da busca por propósito, de 4 gerações coexistindo no mercado de trabalho.
Antes, as ideias vinham da alta direção, e as lideranças controlavam a execução pelo time.
A alta direção passou a ser um farol para a estratégia. Agora, é o time que tem as ideias, que resolve os problemas. E a liderança desse time, a liderança desse mundo atual, precisa conectar pessoas e desafios, entender gargalos, ter a visão, construir e manter um time que seja motivado e colaborativo, com pessoas que exerçam sua autonomia, que tenham liberdade pra falar sem serem julgadas.
Não há mais espaço para a antiga liderança de comando e controle.
Precisamos investir nas novas lideranças, para que sejam de fato humanas, para que se conectem com as pessoas, para que possibilitem a resolução de problemas complexos, para que inovem.
Atualmente estamos com 30% dos trabalhadores brasileiros enfrentando burnout, e isso tem tudo a ver com as lideranças. Acreditamos que, juntos, podemos transformar a lógica da produtividade na América Latina, recuperar a defasagem dos países em desenvolvimento e construir um modelo de produtividade sustentável, com menos ansiedade e mais resultado, com todos se tornando mais relevantes em suas empreitadas.
Desenvolver os novos líderes de empresas da América Latina: essa é a missão da Persora, a copiloto do líder!
👉 A versão gratuita da Persora será lançada publicamente em breve.