Como ser um líder firme e acolhedor ao mesmo tempo?
Essa é mais uma resposta do quadro “Virei Líder e Buguei”.
"Sempre que preciso dar um feedback mais firme, um puxão de orelha, fico com a sensação de que a pessoa sai mal da conversa"
“Sempre que preciso dar um feedback mais firme, um puxão de orelha, fico com a sensação de que a pessoa sai mal da conversa. Às vezes, sinto que ela se sente um lixo, e eu não sei bem o que fazer depois. Para mim, como um líder introvertido, dar feedback negativo não é simples. Já tentei diferentes abordagens, mas nenhuma parece funcionar bem. O que vocês sugerem nesses casos?"
Nossa resposta para esse(a) líder
O Léo, co-founder da Persora e também um líder introvertido, compartilhou como enxerga essa situação:
“Bom, existem dois lados nessa situação: o do líder e o do liderado. Vou falar sobre o lado do líder, já que tenho bastante intimidade com a introversão nessa posição. E a Milena pode comentar pelo ponto de vista do liderado.
Para o líder introvertido, é realmente desafiador lidar com momentos negativos, especialmente quando ele precisa fazer uma crítica ou dar uma palavra mais dura a alguém que depende dele como ponto de apoio, como mentor.
Minha dica é a seguinte: isso se aplica a muitos aspectos da vida, e precisamos criar o hábito de nos expressarmos de forma autêntica. Às vezes, esse exercício de expressão envolve dar um puxão de orelha. Para que essa habilidade se desenvolva de forma natural, é fundamental praticá-la.
E como se faz isso? Durante os momentos positivos. Quando estamos bem, conectados com o liderado, elogiando e oferecendo feedback positivo, temos espaço para apontar pontos de melhoria. Sempre há algo que pode ser melhorado, mesmo quando tudo parece ter dado certo. Claro, não é uma questão de derrubar a pessoa ou ser pessimista, como no exemplo: "Você fez tudo certo, mas isso poderia ter sido melhorado." Trata-se de equilibrar as mensagens, destacando o que foi bem feito e o que pode ser aprimorado.
Se você exercitar esse tipo de feedback com frequência, ele se torna parte da rotina. Isso cria um hábito, e o liderado começa a esperar essa postura de você naturalmente. Assim, fica mais fácil dosar os feedbacks positivos com as observações sobre melhorias, evitando que isso se concentre apenas nos momentos negativos.”
Milena complementa:
“Quando deixamos para falar apenas em situações ruins, isso consome muita energia. O líder se sente mal, acredita que o liderado também ficou mal, e às vezes nem é o caso. E quando há uma desconexão entre líder e liderado, qualquer crítica pode parecer um ataque pessoal. Se o líder está distante e só aparece para apontar problemas, o liderado tende a levar isso para o lado pessoal.
Por isso, a conexão contínua é fundamental. Como líder, é essencial manter uma relação próxima e se comunicar regularmente, independentemente de haver algo errado ou não.
Agora, pensando pelo ponto de vista do liderado, especialmente se ele for introvertido, a autocobrança pode ser enorme. Muitas vezes, o maior "puxão de orelha" vem do próprio liderado com ele mesmo. Assim, o líder pode minimizar esse impacto aplicando o que chamamos de "triângulo do feedback".
Esse modelo consiste em três passos:
Apontar o problema de forma clara e direta.
Destacar um ponto forte da pessoa relacionado à questão.
Conectar o feedback com algo que a pessoa valoriza ou deseja alcançar.
Por exemplo: "O problema foi o atraso nos prazos, e isso prejudicou o time. Mas sei que você tem uma grande capacidade de adaptação e aprendizado rápido. Sei também que você deseja se desenvolver e alcançar posições de liderança. Vamos usar isso como uma oportunidade de crescimento."
Essa abordagem ajuda a criar uma conexão mais forte entre líder e liderado. Para o líder introvertido, isso pode parecer difícil no começo, mas, com o tempo, se torna mais natural.
Não espere até que algo dê errado para se comunicar com seu time. Fale frequentemente, mantenha o contato e use o triângulo do feedback para dosar os pontos a serem melhorados com os aspectos positivos e os objetivos pessoais do liderado.
Você também virou líder e bugou? Envie sua pergunta
Esse é o “Virei Líder e Buguei”, um quadro em que você nos envia o perrengue da sua nova liderança e nós – founders da Persora – vamos respondendo nos nossos conteúdos, sem qualquer exposição.
Nosso intuito é simples e sincero: formar líderes mais fortes e preparados com o apoio da copiloto do líder e de uma educação de qualidade, alinhada a dinâmica e linguagem do mundo atual. Não venderemos dados, nem faremos exposições de líderes ou empresas.
Como líder, que bug tem tirado seu sono? É só preencher o formulário e enviar sua pergunta/relato.
Com carinho, Mih e Leo – founders da Persora.
"Sempre que preciso dar um feedback mais firme, um puxão de orelha, fico com a sensação de que a pessoa sai mal da conversa"
“Sempre que preciso dar um feedback mais firme, um puxão de orelha, fico com a sensação de que a pessoa sai mal da conversa. Às vezes, sinto que ela se sente um lixo, e eu não sei bem o que fazer depois. Para mim, como um líder introvertido, dar feedback negativo não é simples. Já tentei diferentes abordagens, mas nenhuma parece funcionar bem. O que vocês sugerem nesses casos?"
Nossa resposta para esse(a) líder
O Léo, co-founder da Persora e também um líder introvertido, compartilhou como enxerga essa situação:
“Bom, existem dois lados nessa situação: o do líder e o do liderado. Vou falar sobre o lado do líder, já que tenho bastante intimidade com a introversão nessa posição. E a Milena pode comentar pelo ponto de vista do liderado.
Para o líder introvertido, é realmente desafiador lidar com momentos negativos, especialmente quando ele precisa fazer uma crítica ou dar uma palavra mais dura a alguém que depende dele como ponto de apoio, como mentor.
Minha dica é a seguinte: isso se aplica a muitos aspectos da vida, e precisamos criar o hábito de nos expressarmos de forma autêntica. Às vezes, esse exercício de expressão envolve dar um puxão de orelha. Para que essa habilidade se desenvolva de forma natural, é fundamental praticá-la.
E como se faz isso? Durante os momentos positivos. Quando estamos bem, conectados com o liderado, elogiando e oferecendo feedback positivo, temos espaço para apontar pontos de melhoria. Sempre há algo que pode ser melhorado, mesmo quando tudo parece ter dado certo. Claro, não é uma questão de derrubar a pessoa ou ser pessimista, como no exemplo: "Você fez tudo certo, mas isso poderia ter sido melhorado." Trata-se de equilibrar as mensagens, destacando o que foi bem feito e o que pode ser aprimorado.
Se você exercitar esse tipo de feedback com frequência, ele se torna parte da rotina. Isso cria um hábito, e o liderado começa a esperar essa postura de você naturalmente. Assim, fica mais fácil dosar os feedbacks positivos com as observações sobre melhorias, evitando que isso se concentre apenas nos momentos negativos.”
Milena complementa:
“Quando deixamos para falar apenas em situações ruins, isso consome muita energia. O líder se sente mal, acredita que o liderado também ficou mal, e às vezes nem é o caso. E quando há uma desconexão entre líder e liderado, qualquer crítica pode parecer um ataque pessoal. Se o líder está distante e só aparece para apontar problemas, o liderado tende a levar isso para o lado pessoal.
Por isso, a conexão contínua é fundamental. Como líder, é essencial manter uma relação próxima e se comunicar regularmente, independentemente de haver algo errado ou não.
Agora, pensando pelo ponto de vista do liderado, especialmente se ele for introvertido, a autocobrança pode ser enorme. Muitas vezes, o maior "puxão de orelha" vem do próprio liderado com ele mesmo. Assim, o líder pode minimizar esse impacto aplicando o que chamamos de "triângulo do feedback".
Esse modelo consiste em três passos:
Apontar o problema de forma clara e direta.
Destacar um ponto forte da pessoa relacionado à questão.
Conectar o feedback com algo que a pessoa valoriza ou deseja alcançar.
Por exemplo: "O problema foi o atraso nos prazos, e isso prejudicou o time. Mas sei que você tem uma grande capacidade de adaptação e aprendizado rápido. Sei também que você deseja se desenvolver e alcançar posições de liderança. Vamos usar isso como uma oportunidade de crescimento."
Essa abordagem ajuda a criar uma conexão mais forte entre líder e liderado. Para o líder introvertido, isso pode parecer difícil no começo, mas, com o tempo, se torna mais natural.
Não espere até que algo dê errado para se comunicar com seu time. Fale frequentemente, mantenha o contato e use o triângulo do feedback para dosar os pontos a serem melhorados com os aspectos positivos e os objetivos pessoais do liderado.
Você também virou líder e bugou? Envie sua pergunta
Esse é o “Virei Líder e Buguei”, um quadro em que você nos envia o perrengue da sua nova liderança e nós – founders da Persora – vamos respondendo nos nossos conteúdos, sem qualquer exposição.
Nosso intuito é simples e sincero: formar líderes mais fortes e preparados com o apoio da copiloto do líder e de uma educação de qualidade, alinhada a dinâmica e linguagem do mundo atual. Não venderemos dados, nem faremos exposições de líderes ou empresas.
Como líder, que bug tem tirado seu sono? É só preencher o formulário e enviar sua pergunta/relato.
Com carinho, Mih e Leo – founders da Persora.
"Sempre que preciso dar um feedback mais firme, um puxão de orelha, fico com a sensação de que a pessoa sai mal da conversa"
“Sempre que preciso dar um feedback mais firme, um puxão de orelha, fico com a sensação de que a pessoa sai mal da conversa. Às vezes, sinto que ela se sente um lixo, e eu não sei bem o que fazer depois. Para mim, como um líder introvertido, dar feedback negativo não é simples. Já tentei diferentes abordagens, mas nenhuma parece funcionar bem. O que vocês sugerem nesses casos?"
Nossa resposta para esse(a) líder
O Léo, co-founder da Persora e também um líder introvertido, compartilhou como enxerga essa situação:
“Bom, existem dois lados nessa situação: o do líder e o do liderado. Vou falar sobre o lado do líder, já que tenho bastante intimidade com a introversão nessa posição. E a Milena pode comentar pelo ponto de vista do liderado.
Para o líder introvertido, é realmente desafiador lidar com momentos negativos, especialmente quando ele precisa fazer uma crítica ou dar uma palavra mais dura a alguém que depende dele como ponto de apoio, como mentor.
Minha dica é a seguinte: isso se aplica a muitos aspectos da vida, e precisamos criar o hábito de nos expressarmos de forma autêntica. Às vezes, esse exercício de expressão envolve dar um puxão de orelha. Para que essa habilidade se desenvolva de forma natural, é fundamental praticá-la.
E como se faz isso? Durante os momentos positivos. Quando estamos bem, conectados com o liderado, elogiando e oferecendo feedback positivo, temos espaço para apontar pontos de melhoria. Sempre há algo que pode ser melhorado, mesmo quando tudo parece ter dado certo. Claro, não é uma questão de derrubar a pessoa ou ser pessimista, como no exemplo: "Você fez tudo certo, mas isso poderia ter sido melhorado." Trata-se de equilibrar as mensagens, destacando o que foi bem feito e o que pode ser aprimorado.
Se você exercitar esse tipo de feedback com frequência, ele se torna parte da rotina. Isso cria um hábito, e o liderado começa a esperar essa postura de você naturalmente. Assim, fica mais fácil dosar os feedbacks positivos com as observações sobre melhorias, evitando que isso se concentre apenas nos momentos negativos.”
Milena complementa:
“Quando deixamos para falar apenas em situações ruins, isso consome muita energia. O líder se sente mal, acredita que o liderado também ficou mal, e às vezes nem é o caso. E quando há uma desconexão entre líder e liderado, qualquer crítica pode parecer um ataque pessoal. Se o líder está distante e só aparece para apontar problemas, o liderado tende a levar isso para o lado pessoal.
Por isso, a conexão contínua é fundamental. Como líder, é essencial manter uma relação próxima e se comunicar regularmente, independentemente de haver algo errado ou não.
Agora, pensando pelo ponto de vista do liderado, especialmente se ele for introvertido, a autocobrança pode ser enorme. Muitas vezes, o maior "puxão de orelha" vem do próprio liderado com ele mesmo. Assim, o líder pode minimizar esse impacto aplicando o que chamamos de "triângulo do feedback".
Esse modelo consiste em três passos:
Apontar o problema de forma clara e direta.
Destacar um ponto forte da pessoa relacionado à questão.
Conectar o feedback com algo que a pessoa valoriza ou deseja alcançar.
Por exemplo: "O problema foi o atraso nos prazos, e isso prejudicou o time. Mas sei que você tem uma grande capacidade de adaptação e aprendizado rápido. Sei também que você deseja se desenvolver e alcançar posições de liderança. Vamos usar isso como uma oportunidade de crescimento."
Essa abordagem ajuda a criar uma conexão mais forte entre líder e liderado. Para o líder introvertido, isso pode parecer difícil no começo, mas, com o tempo, se torna mais natural.
Não espere até que algo dê errado para se comunicar com seu time. Fale frequentemente, mantenha o contato e use o triângulo do feedback para dosar os pontos a serem melhorados com os aspectos positivos e os objetivos pessoais do liderado.
Você também virou líder e bugou? Envie sua pergunta
Esse é o “Virei Líder e Buguei”, um quadro em que você nos envia o perrengue da sua nova liderança e nós – founders da Persora – vamos respondendo nos nossos conteúdos, sem qualquer exposição.
Nosso intuito é simples e sincero: formar líderes mais fortes e preparados com o apoio da copiloto do líder e de uma educação de qualidade, alinhada a dinâmica e linguagem do mundo atual. Não venderemos dados, nem faremos exposições de líderes ou empresas.
Como líder, que bug tem tirado seu sono? É só preencher o formulário e enviar sua pergunta/relato.
Com carinho, Mih e Leo – founders da Persora.